Critérios para a implementação sustentável de Escritórios de Gerenciamento de Projetos (EGPs) em Instituições Federais de Ensino Superior (IFES)
DOI:
https://doi.org/10.20401/rasi.10.2.711Palavras-chave:
Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP), Instituições Federais de Ensino Superior (IFES)Resumo
O surgimento de áreas voltadas especificamente para o planejamento e gerenciamento de projetos em instituições de ensino são decorrentes, principalmente, da criação de projetos como forma de realizar os objetivos estabelecidos no planejamento estratégico. Assim, esta pesquisa teve como objetivo geral identificar critérios para a implementação sustentável de Escritórios de Gerenciamento de Projetos (EGPs) em Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Para isso estabeleceu-se ações relacionadas a (a) Identificar IFES nacionais que possuem EGPs implementados; (b) Levantar as macro etapas utilizadas por essas instituições para a implantação dos EGPs, assim como a utilização de softwares e metodologias; c) Elencar as principais atribuições dos EGPs implementados nas IFES, e, por fim, (d) avaliar o que essas instituições consideram como sendo as melhores práticas de um EGP de modo a permitir a replicação em outras instituições e a implementação de forma sustentável. Como resultados, por meio de um levantamento tipo Survey, foram identificadas instituições nacionais com EGPs implementados e verificado junto a essas IFES, as melhores práticas e lições aprendidas que impactam no crescimento sustentável de futuros EGPs. Também foram apresentadas as principais etapas utilizadas por algumas instituições para estruturar a implantação e a consolidação do escritório de projetos no ambiente institucional. Os resultados obtidos contribuem para a diminuição de uma lacuna do conhecimento referente à implementação de EGPs em IFES e para direcionar novas pesquisas na área. Palavras-Chaves:Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP); Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).
Downloads
Referências
Abe, C. K., & Carvalho, M. M. (2006). Fatores críticos para a implantação do PMO: um estudo de caso. Gepros – Gestão da Produção, Operações e Sistemas, 1(3), 61-74.
ABPMP. (2013). BPM CBOK. 3o edição.
Arruda, G. S., Betonni, A. C., Martins, J. R., Silva, T. F. B., & Zimmermann, K. A. (2017). Desafios da implantação de um Escritório de Projetos e Processos: Lições aprendidas. Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.
Aubry, M., & Hobbs, B. (2008). The Project Management Office (PMO): A quest for understanding.
Brasil (2017). Secretaria Geral. Decreto no 9.235, de 15 de dezembro de 2017. Available in: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9235.htm#art107>. Access: 28 jul. 2021.
Bryman, A., & Bell, E. (2011). Business Research Methods. 3a Ed. Nova York: Ed. Oxford, P. 765.
Carvalho, K. E. M. D., & Piscopo, M. R. (2013). Fatores de Sucesso da Implantação de um PMO: Um Caso na Administração Pública. Revista Gestão & Tecnologia, 14(3), 56-78.
ComArte Editora Laboratório do Curso de Editoração ECA-USP; Fapesp.
Cruz, F. (2016). PMO Ágil - Escritório Ágil de Gerenciamento de Projetos: Saiba como fazer a gestão estratégica de múltiplos projetos com Scrun, Kanban, Lean e Canvas. Editora Brasport.
Dai, C. X., & Wells, W. G. (2004). An exploration of project management office features and their relationship to project performance. International Journal of Project Management, 22(7), 523-532.
Darling, E. J., & Whitty, S. J. (2016). The project management office: It’s just not what it used to be. International Journal of Managing Projects in Business, 9(2), 282-308.
De Souza, K. C., & Evaristo, J. R. (2006). Project management offices: A case of knowledge- based archetypes. International Journal of Information Management, 26(5), 414-423.
Floyd, J., & Fowler, Jr. (2011). Pesquisa de levantamento. 4a ed.
Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC.
Gil, A. C. (1991). Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas.
Keeling, R., & Branco, R. H. F. (2019). Gestão de Projetos: Uma abordagem global, 4a Edição, Editora Saraiva.
Lima, E. F., Almeida, V. L., & Maia, G. A. S. (2015). A Implantação do Escritório de Projetos (PMO) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS): uma iniciativa inovadora na gestão pública sul-mato-grossense. Revista GUAL, 8(4), 38-56.
Ministério da Educação (2021). Com apoio do MEC, Embrapii credencia 11 grupos de pesquisas de universidades federais como unidades de inovação. Portal Ministério da Educação. Available in: <http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/universidades- federais>. Access: 29 jul. 2021.
Medeiros, B. C., Sousa Neto, M. V., Nobre, A. C. S., & Nogueira, G. M. F. (2017). Planejando projetos com o Life Cycle Canvas (LCC): um estudo sobre um projeto de infraestrutura pública estadual. Exacta – EP, 15(1), 155-170.
Moura, J. M., & Serafini, P. G. (2019). Escritórios de gerenciamento projetos: práticas de implementação de Project Management Office em universidades federais brasileiras. XXIV Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, Buenos Aires, Argentina, 12 -15 nov.
Oliveira, R. R. (2018). Desempenho do escritório de gerenciamento de projetos: Integração, influência e intensidade dos fatores organizacionais. Tese (Doutorado em Administração), Universidade FUMEC, Belo Horizonte.
Patel, A. R., Patel, D. M., & Patel, D. S. (2012). Implementation Plan of PMO (Project Management Office) over EPMO (Enterprise Project Management Office) for Beneficiaries Success in Today’s Organizations. International Journal of Research in Management and Technology, 2(6), 540-549.
Patah, L. A., & Carvalho, M. M. (2003). O Processo de Implantação de um Project Management Office. In: Seminário Gestão de Projetos 2003, Sucesu-SP. São Paulo.
Pinto, A. (2021). PMO Insights: O Desafio de Fazer o seu PMO Sobreviver em Tempos Difíceis. Gestão e Gerenciamento, [S.l.], v. 1, n. 4, jan. 2019. ISSN 2447-1291. Available in: <https://nppg.org.br/revistas/gestaoegerenciamento/article/view/191>. Access: 29 jun. 2021.
Pinto, A. (2013). PMO Mix Manager - O seu PMO é realmente o que deveria ser?. Mundo Project Management, 9(53).
Pinto, A. (2016). PMO Value Ring: Definindo o Headcount e as Competências do PMO. 2a ed. Revista Mundo PM.
Pinto, F. M. (2016). O Project Management Office (PMO) no desenvolvimento dos projetos das instituições federais de ensino superior. Revista Educação e Políticas em Debate, 5(1), 124-139.
PMO Global Allience (2015). Definindo as funções do PMO. p. 8.
PMO Value Ring (2021). The Step-by-Step to Make Your PMO Generate Value and Thrive. Available in: <https://www.pmoga.world/pmovr>. Access: 25 mar. 2021.
Polit, D. F., Beck, C. T., & Hungler, B. P. (2004). Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Tradução: Ana Thorell. 5a ed. Porto Alegre: Artmed.
Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Acadêmico. 2a ed. Novo Hamburgo: Ed. Feevale, p. 276.
Linde, J V. D., & Steyn, H. (2016). The effect of a project management office on project and organizational performance: A case study. South African Journal of Industrial Engineering, 27(1), 151-161.
Malhotra, N. (2001). Pesquisa de marketing. 3a ed. Porto Alegre: Bookman.
Marcovitch, J., et al. (2017). Universidade em movimento: memória de uma crise. [S. l.]:
PMI - Project Management Institute (2017). A guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK® Guide). Sixth Edition, Project Management Institute Inc.
Santos, I. E. dos. (2000). Métodos e técnicas da pesquisa científica. 2a ed. Rio de Janeiro: Impetus.
Sereda, L., Dietrich, P. M., & Hermann, T. A. (2015). Gerenciamento de Lições aprendidas em projetos de inovação e tecnologia. PMI SP. Available in: https://silo.tips/download/gerenciamento-de-lioes-aprendidas-em-projetos-de-inovaao-e- tecnologia. Access: 25 mar. 2021.
Zikmund, W. G. (2000). Business research methods. 5a ed. Fort Worth, TX: Dryden.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista de Administração, Sociedade e Inovação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A RASI, de acordo com a Lei nº 9.610, de 19.02.98 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, adota as seguintes condições da Cessão de Direitos Autorais:
- A Revista de Administração Sociedade e Inovação (RASI) mantém, com a cessão dos direitos autorais, a posse dos direitos sobre os conteúdos por ela publicados;
- O autor retém seus direitos morais do conteúdo, incluindo o direito de ser identificado como autor sempre que o conteúdo for publicado;
- Apesar da atribuição dos direitos autorais o autor retém o direito de reutilizar o material em coleções futuras de seu próprio trabalho sem ônus. Os reconhecimentos da publicação anterior na RASI são as únicas exigências em tais casos;
- O autor pode fazer fotocópias do conteúdo, ou distribuí-lo por meio de correio eletrônico ou fax, desde que destinadas às suas próprias aulas e com finalidade de atender objetivos de pesquisa, sob a condição de que: (a) tais cópias não sejam revendidas e (b) referência a fonte original da publicação e o nome da RASI estejam indicados claramente em todas as cópias feitas do material.