Comunidades de Prática:

A Construção de Conhecimento em um Grupo de Pesquisa

Autores

  • Zélia Halicki UNICESUMAR
  • Adriano Stadler IFPR
  • Sieglinde Kindl Cunha Universidade Positivo
  • Yára `Lúcia Mazziotti Bulgacov Universidade Positivo

DOI:

https://doi.org/10.20401/rasi.7.3.503

Palavras-chave:

práticas, comunidades de prática, aprendizagem, grupos de pesquisa

Resumo

A partir da década de 1990, um volume substancial de literatura foi publicado sobre comunidades de prática (CP) e muitos pesquisadores investigaram sua existência e a eficácia em uma variedade de contextos. Nesse cenário, este estudo tem como objetivo investigar se a construção do conhecimento de um grupo de pesquisa de doutorado ocorre na forma de uma CP. Utilizando a abordagem conceitual proposta por Wenger (1998) como base analítica, o presente estudo combinou vários métodos de investigação, como observação participante, análise do conteúdo das mídias sociais, entrevista e questionário. Os dados coletados foram registrados em diários de campo que foram posteriormente analisados ??(Bardin, 2011). Os resultados indicam que os membros constroem seus conhecimentos de forma colaborativa e cooperativa. As dimensões propostas por Wenger (1998) para identificar e distinguir CPs estavam presentes no grupo pesquisado. A conclusão é que o grupo de pesquisa investigado pode ser classificado como uma CP.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bardin, L. (2011) “Content Analysis” 3. ed. Lisbon, Edições.

Berg, B. L. (2009) “Qualitative Research Methods for the Social Sciences”, 4.ed. State University, Long Beach, California, USA.

Boylan, M. (2010) “Ecologies of participation in school classrooms” Teaching and Teacher Education. Vol. 26, N°. 1.

Brown, J. S. & Duguid, P. (2000) “The Social Life of Information.” Harvard Business Press.

Buckley, J.; Archibald, T.; Hargraves, M. & Trochim, W. M. (2015) “Defining and Teaching Evaluative Thinking: Insights From Research on Critical Thinking.” American Journal of Evaluation. Vol. 36, N°. 3, p. 375-388.

Chohan, U. W. (2013) “Fostering a community of practice among Parliamentary Budget Offices of the Commonwealth.” Commonwealth Parliamentary Journal. Vol. 3, p. 198-201.

Cox, A. (2005) “What are communities of practice? A comparative review of four seminal works.” Journal of Information Science. Vol. 31, N° 6, p, 527–540.

Denzin, N. K. (1978) “The research act: A theoretical introduction to sociological methods.” New York, McGraw-Hill.

Gareth, M. (1989) “Teaching Organization Theory: An Instructor's Manual.” Newbury Park, CA, Sage Publications.

Godoy, A. S. (1995) “Introduction to qualitative research and its possibilities.” Revista de administração de empresas. Vol. 35, N°. 2, p. 57-63.

Grossman, P. (2001) “Toward a theory of teacher community.” Teachers College Record.

Handley, K.; Sturdy, A.; Fincham, R. & Clarck, T. (2006) “Within and beyond communities of practice: making sense of learning through participation, identity and practice.” Journal of Management Studies. Vol. 43, N°. 3, p. 641–53.

Kimble, C.; Hildreth, P. & Bourdon, I. (2008) “Communities of Practice.” Creating Learning Environments for Educators. Vols 1 & 2. Information Age Publishing, North Carolina.

Lave, J. & Wenger, E. (1991) “Situated Learning: Legitimate Peripheral Participation.” Cambridge University Press.

Mendes, L. & Urbina, L. M. S. (2015) “Analysis of Brazilian academic production in communities of practice.” RAC - Revista de Administração Contemporânea. Vol. 19, N°. 3, p. 305-327.

Morgan, G. & Smircich, L. (1980) “The case for qualitative research.” Academy of management review. Vol. 5, N°. 4, p. 491-500.

Nicolini, D.; Gherardi, S. & YANOW, D. (Eds.). (2003) “Knowing in organizations: A practice-based approach.” ME Sharpe.

Nistor, N.; Baltes, B. & SCchustek, M. (2012) “Knowledge sharing and educational technology acceptance in online academic communities of practice.” Campus-Wide Information Systems. Vol. 29, N°2.

Roberts, J. (2006) “Limits to communities of practice.” Journal of Management Studies. Vol. 43, N°. 3, p. 623-639.

Santos, L. S. & Silveira, R. A. (2015) “For an epistemology of organizational practices: the contribution of Theodore Schatzki.” Organizações & Sociedade. Vol. 22, N°. 72, p. 79-98.

Schatzki, T. R. (1996) “Social practices: A Wittgensteinian approach to human activity and the social.” Cambridge University Press.

_______________.(2002) “The site of the social: A philosophical account of the constitution of social life and change.” Penn State Press.

_______________. (2003) “A new societist social ontology.” Philosophy of the Social Sciences, Vol. 33, N°. 2, p. 174-202.

_______________. (2012) “A Primer on Practices. In Practice-based Education: Perspectives and Strategies.” edited by J. Higgs, R. Barnett, & S. Billett, p. 13–26, Rotterdam: Sense Publishers.

Spradley, J. P. (1980) “Participant Observation.” New York, Rinehart and Winston.

Takimoto, T. (2012) “Using Communities of Practice for the Learning of Students with Poor Vision.” International Journal of Advanced Corporate Learning. Vol. 5, N°.3.

Van Maanen, J. (1998) “Varieties of Qualitative Research.” Beverly Hills, CA, SAGE.

Wenger, E. (1998) “Communities of practice: Learning, meaning, and identity.” Cambridge University Press.

¬

___________. (2000) “Communities of practice and social learning systems.” Organization. Vol. 7, N°. 2, p. 225-246.

___________. (2001) “Communities of practice: learning, meaning and identity.” Barcelona, Paidós.

___________. (2003) “Communities of Practice and Social Learning Systems.” In: Nicolini, D.; Gherardi, S. & Yanow D. (Eds.). Knowing in organizations: A practice-based approach. ME Sharpe.

Downloads

Publicado

2021-09-01

Edição

v. 7 n. 3 (2021): RASI: vol. 7, no. 3

Seção

Artigos Científicos

Licença

Copyright (c) 2021 Revista de Administração, Sociedade e Inovação

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

A RASI, de acordo com a Lei nº 9.610, de 19.02.98 que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, adota as seguintes condições da Cessão de Direitos Autorais:

  1. A Revista de Administração Sociedade e Inovação (RASI) mantém, com a cessão dos direitos autorais, a posse dos direitos sobre os conteúdos por ela publicados;
  2. O autor retém seus direitos morais do conteúdo, incluindo o direito de ser identificado como autor sempre que o conteúdo for publicado;
  3. Apesar da atribuição dos direitos autorais o autor retém o direito de reutilizar o material em coleções futuras de seu próprio trabalho sem ônus. Os reconhecimentos da publicação anterior na RASI são as únicas exigências em tais casos;
  4. O autor pode fazer fotocópias do conteúdo, ou distribuí-lo por meio de correio eletrônico ou fax, desde que destinadas às suas próprias aulas e com finalidade de atender objetivos de pesquisa, sob a condição de que: (a) tais cópias não sejam revendidas e (b) referência a fonte original da publicação e o nome da RASI estejam indicados claramente em todas as cópias feitas do material.