Always On: tensions between the libertarian ideal and the surveillance and control potential in a hyperconnected society

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20401/rasi.4.1.148

Palavras-chave:

Mobilidade, Mobility, vigilância e controle, surveillance and control, liberdade, freedom, sociedade hiperconectada, hyperconnected society

Resumo

Este artigo revela algumas das implicações políticas e sociais relacionadas ao uso de dispositivos móveis de comunicação, como smartphones e assistentes digitais pessoais. Vários fenômenos contemporâneos relacionados ao desenvolvimento de uma sociedade hiperconectada são apresentados. Essa sociedade é frequentemente retratada como impregnada pelo ideal libertário associado ao desenvolvimento da cibercultura, com base em três pilares: liberdade de localização, liberdade de emissão e liberdade ideológica. O presente artigo apresenta contra-argumentos derivados das idéias de Foucault sobre vigilância e controle, que podem ser igualmente categorizados por três perspectivas semelhantes: vigilância de localização, emissão e ideológica. O principal objetivo é indicar proposições para uma maior discussão sobre as implicações da estrutura de poder da computação móvel na era da comunicação ubíqua.

Downloads

Referências

Amnesty International (2004). People’s Republic of China--controls Tighten as Internet Activism Grows. Amnesty International, International Secretariat. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=rG65GwAACAAJ

Bettetini, G. (1996). Semiótica, computação gráfica e textualidade. In Parente, A. Imagem-máquina: a era das tecnologias do virtual. Rio de Janeiro: Ed. 34.

Bolter, J. D., & Grusin, R. (2000). Remediation: Understanding New Media. MIT Press. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=kwZZdKiXG8wC

Castells, M. (2003). A Galáxia Internet: reflexões sobre a Internet, negócios e a sociedade. Jorge Zahar Ed. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=nCKFFmWOnNYC

Castells, M. (2009). The Rise of the Network Society, With a New Preface: The Information Age: Economy, Society, and Culture. Wiley. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=bHsdJWuM3X0C

Couchot, E. (1997). A arte pode ainda ser um relógio que adianta? O autor, a obra e o espectador na hora do tempo real. In Domingues, D. A arte no século XXI: a humanização das tecnologias (p. 374). São Paulo: UNESP.

Enzensberger, H. M. (1997). Baukasten zu einer Theorie der Medien: kritische Diskurse zur Pressefreiheit. Fischer. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=8lTzAAAACAAJ

Foucault, M. (2003). Microfísica do poder. Graal. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=eUrPmgEACAAJ

Foucault, M. (2014). Surveiller et punir. Naissance de la prison. Editions Gallimard. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=T5RjAwAAQBAJ

Himanen, P. (2001). The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age. Vintage. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=ERRtQgAACAAJ

Igarashi, T., Motoyoshi, T., Takai, J., & Yoshida, T. (2008). No mobile, no life: Self-perception and text-message dependency among Japanese high school students. Computers in Human Behavior, 24(5), 2311–2324. http://doi.org/10.1016/j.chb.2007.12.001

Lemos, A. (1997). Anjos interativos e retribalização do mundo. Sobre interatividade e interfaces digitais.

Lemos, A. (2004). Cibercultura e mobilidade: a era da conexão. Razón y palabra, 41.

Lemos, A. (2006). Les trois lois de la cyberculture. Libération de l’émission, connexion au réseau et reconfiguration culturelle. Societes, 2006(91 1), 37–48. http://doi.org/10.3917/soc.091.48

Lemos, A. (2007). Ciberespaço e Tecnologias Móveis: processos de Territorialização e Desterritorialização na Cibercultura. In Médola, Araújo & Bruno (orgs). Imagem, Visibilidade e Cultura Midiática (p. 277–293). Porto Alegre: Ed. Sulina.

Lévy, P. (2001). conexão planetária, A. EDITORA 34. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=ANY4crQrTxcC

Lévy, P. (2007). Inteligência coletiva (A). Edições Loyola. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=N9QHkFT_WC4C

Lévy, P. (2010). Cibercultura. EDITORA 34. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=7L29Np0d2YcC

Lima, M. C., Mamede, J., & Freitas, J. (2003). Espaços de Fluxos em Projetos de Ciber-cidades. Biblioteca Online de Ciências da Comunicação, 1–16.

Mitchell, W. J. (2000). E-topia: “Urban Life, Jim--but Not as We Know It”. MIT Press. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=E2On0MJBItYC

Negroponte, N. ([s.d.]). Wearable computing. Recuperado de http://archives.obs-us.com/obs/english/books/nn/bd1201.htm

Rheingold, H. (2007). Smart Mobs: The Next Social Revolution. Basic Books. Recuperado de https://books.google.com.br/books?id=v0ZKQ7aCd2QC

Stelarc. (1997). Das estratégias psicológicas às ciberestratégias: a protética, a robótica e a existência remota. In Domingues, D. A arte no século XXI: a humanização das tecnologias (p. 374). São Paulo: UNESP.

Downloads

Publicado

2018-03-24

Edição

Seção

Artigos Científicos